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http://hdl.handle.net/20.500.11796/2417
Título: | A escola emocionalmente (in)segura): A Identificação de (Novas) Violência (s) e a Promoção de Ambientes Colaborativos |
Autor: | Gonçalves, Ana Luísa Garcês |
Orientador: | Samagaio, Florbela Prata, Miguel |
Palavras-chave: | Intervenção comunitária Violência Projeto STRONG Colaboração |
Data: | 8-Jun-2016 |
Resumo: | A escola, território e laboratório construído de emoções e linguagens diversas, é influenciada pela complexidade da(s) cultura(s) da sua comunidade. A cultura da violência amplamente difundida na nossa sociedade entra diretamente nas escolas através da sua comunidade e pode manifestar-se de diferentes formas. As consequências desta cultura, que se reproduz nas relações interpessoais que se estabelecem, podem ser devastadoras, mesmo destruidoras, para a integridade das vítimas. É importante que a Escola tome uma posição de constante alerta e defina a prevenção das violências, e a promoção de relações de respeito mútuo, como uma das suas linhas orientadoras e de ação.
Esta investigação surge como resultado de um caminho pessoal de conscientização sobre a importância da construção de uma escola emocionalmente segura no desenvolvimento de cada individualidade e nas suas aprendizagens e, logo, na necessidade de se promover o respeito mútuo e prevenir as violências na escola.
Partimos da premissa de que todas as escolas são ambientes potenciais de violência e que a sua prevenção é possível através de um trabalho colaborativo de todos os seus atores sociais.
No sentido de se promover um ambiente de segurança emocional e prevenir comportamentos e situações de violência numa escola do Concelho de Paços de Ferreira, avançámos com um estudo de caso sobre as perspetivas dos estudantes acerca das violências observadas e sentidas na instituição. Encarámos a participação dos estudantes como necessária e obrigatória tanto nos processos investigativo como de intervenção.
Neste estudo aplicámos um questionário de Assédio e Violência Escolar-questionário AVE(Piñuel, I. Oñate, A., 2008) que permitiu estudar a frequência com que determinadas situações de violência, correm na escola selecionada, e estudar a forma de pensar e o comportamento dos estudantes face a situações desta natureza. Este estudo quantitativo foi complementado por uma análise qualitativa, com a criação de um grupo focal de estudantes que permitiu localizar no território/escola os locais onde se verificam situações de violência, e estudar a relação entre os espaços e os tipos de violência. Para além disso, foi ainda possível identificar as intervenções e soluções propostas pelos estudantes para a prevenção destes fenómenos.
Os resultados desta investigação revelaram que no território estudado existe uma baixa frequência de grandes violências principalmente as relacionadas com ações de coação e 4
intimidação, de ameaça e de exclusão social. Este estudo parece ainda indicar uma tendência para uma generalização de situações de pequena violência em todo o espaço escolar, inclusivamente dentro das salas de aula.
Após o estudo empírico, e análise dos documentos orientadores da instituição, desenhou-se um projeto de intervenção que implementasse uma prevenção organizacional e, ao mesmo tempo, permitisse a participação de todos os elementos da comunidade educativa, num ambiente de estreita colaboração. Sucintamente, a intervenção foi dividida em duas etapas. A primeira, dirigida aos adultos da comunidade com a realização de um outdoor,-Geocaching-e constituição de grupos focais, e a segunda etapa ,para os estudantes, com o desenvolvimento de dinâmicas criadas pelo projeto internacional STRONG, criação e dramatização de uma peça de teatro e a análise de filmes sobre a temática. Propomos também a participação dos pais e encarregados de educação nestas duas ultimas atividades. The school,as a territory and built laboratory of emotions and several languages, is influenced by the complexity of the culture (s) in your community. The culture of violence widespread in our society enters directly in the schools through its community and can manifest itselfin different ways. The consequences of this culture, which breeds in the interpersonal relationships that are established, they can be devastating, even destructive, to the integrity of the victims. It is important that the School take a position of constant alert and set the prevention of violence, and the promotion of relations of mutual respect, as one of its guidelines and action. This investigation comes as a result of a personal path of awareness about the importance of building an emotionally safe school in the development of each individuality and in their learning and, soon, on the need to promote mutual respect and preventing violence at school. We set off from the premise that all schools are potential environments of violence and its prevention is possible through a collaborative work of all its social actors. In order to promote an environment of emotional security and prevent behaviors and situations of violence at a school in the municipality of Paços de Ferreira, we have moved forward with a case study on the perspectives of the students about the violence observed and experienced in the institution. We saw the participation of students as required and mandatory both in the investigative processes as intervention. In this study we applied a questionnaire to harassment and school violence-quiz AVE (Piñuel, yOñate, a., 2008)-which allowed study the frequency with which certain situations of violence, occur in the selected school, and study the way of thinking and the behavior of the students face situations of this nature. This quantitative study was supplemented by a qualitative analysis, with the creation of a focus group of students allowed to locate in territórioescola where there are situations of violence, and to study the relationship between the spaces and the types of violence. In addition, it was still possible to identify interventions and solutions proposed by the students for the prevention of these phenomena. The results of this investigation revealed that the territory studied thereis a low frequency of major violence especially those related to actions of coercion and intimidation, threat and social exclusion. This study seems to also indicate a trend towards generalization of lesser violence situations throughout the school space,including within the classroom. After the empirical study, and analysis of guiding documents of the institution, designed an intervention project that implements an organizational prevention and, at the same time, allow the participation of all elements of the educational community, in an atmosphere of close cooperation. Briefly, the intervention was divided into two stages. The first, directed to adults in the community with a billboard,-Geocaching-and establishment of focal 6 groups, and the second step, to students, with the development of dynamic created by the STRONG international project, creation and dramatization of a play and the analysis of films on the subject. We propose also the participation of parents and guardians in these last two activities. |
URI: | http://hdl.handle.net/20.500.11796/2417 |
Aparece nas colecções: | Intervenção Comunitária |
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