Como ser pilar para a resiliência na educação

Abstract

O presente relatório reflete um estudo de como ser pilar para a resiliência na educação observando uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE) - a Perturbação do Espectro de Autismo (PEA) no seu contexto educativo. Este trabalho tem como objetivos: conhecer a PEA, sua história e caraterísticas; o conceito de resiliência perante os profissionais de educação como os familiares da criança sinalizada; entender de que forma é possível intervir para levar uma criança a ser resiliente. Assim, desenvolveu-se a noção de NEE, da Perturbação do Espectro do Autismo, sua perspetiva histórica e respetivas especificidades, pequena abordagem ao termo de vinculação pelo reparo durante as observações da relação emocional forte e recíproca entre a criança-alvo e a educadora e o conceito resiliência e como esta é interpretada/concebida pelos três grupos distintos de recursos humanos utilizados no estudo: criança-alvo, educadora de infância e pais da criança. Para esta investigação foi utilizada a metodologia qualitativa, realizando um estudo de caso, centrado numa criança de 6 anos de idade com PEA em contexto pré-escolar. Para a recolha/análise de dados foram utilizadas as técnicas de observação participante da criança-alvo e entrevistas à educadora de infância e aos pais da criança. Conclui-se que as educadoras de infância que recebem crianças com NEE nem sempre têm formação na área e em resiliência o que as obriga a procurar pontos de ajudar exterior nem momento enquanto não é disponibilizada nas mediações da instituição. Quando os grupos de profissionais de educação, saúde e encarregados de educação cooperam não só a adaptação da criança como dos adultos envolventes só pode ser positiva. Conceitos chave: ; ; Profissionais de Educação; Família; .