O bem-estar em crianças com necessidades educativas especiais

Abstract

Ao pensarmos em crianças com Necessidades Educativas Especiais pensamos em seres muito diferentes de nós, estranhos e por vezes pomo-los de parte por não serem como achamos que alguém deve ser. Muitas vezes não pensamos que estas pessoas têm qualidades, têm capacidades, também têm sentimentos e que sentem quando ninguém quer entende-las ou ajudá-las. Como é que queremos que a sociedade aceite estas crianças que serão os adultos do futuro se nas salas do Ensino Pré-Escolar ou numa sala de 1º Ciclo do Ensino Básico os educadores e professores não aceitem, não ajudam e não se sentem aptos para ajudar crianças que necessitam de um pouco mais de nós. Não é fácil ajudarmos alguém que precisa mais de nós do que alguma vez pensamos ou que vai depender de nós para se desenvolver e progredir, mas temos de pensar que mais do que sermos educadores ou professores para estas crianças temos de ser impulsionadores de bem-estar e de felicidade. E não é deixarmos fazer tudo o que querem que lhes mostramos que gostamos deles, mas sim mostrar-lhes como devemos estar e ser com os outros e que há regras que temos de seguir para haver harmonia entre todos. Por isso, será imperativo que pensemos no que o outro precisa sem questionar se é igual ou diferente de nós, porque quem é professor ou educador tem a responsabilidade de formar e ajudar a desenvolver capacidades e competências a todas as crianças que nos aparecem nas salas. Porque um bom docente não olha para a quantidade que tem na sala, mas sim o que cada criança precisa como ser individual.Palavras chave: Bem-estar; Felicidade; Crianças com NEE; Educador; Intervenção

When we think about children with special education needs, we think of beings that are different from us and strange and because of that sometimes we push them aside for not being what we think someone should be. Often we do not think that these people have qualities, they have abilities, and that they also have feelings and they feel when no one wants to understand or help them. How do we want society to accept these children who will be the adults of the future, if in pre-school and in the 1st Cycle of Basic Education, teachers and educators do not accept, do not help and do not feel they have the abilty to help children who need a little extra effort from ourselves? It is not easy to help someone who needs more effort from us than we ever thought or who will depend on us to develop and progress, but we have to realise that more than being teachers and educators for these children we have to be developers of wellness and happiness. And it is not by letting them do everything they please that we are showing them that we love them,we must do this by showing them how to be around other people and that there are rules that we must follow in order to be in harmony with everyone else. Therefore, think in this its imperative that we take into consideration what the other person needs without questioning wether they are the same as us or different from us, because those who are teachers or educators have the responsability to train and help develop the abilities and competences of every children that appear in their classrooms. Because a good teacher does not look at the quantity in the class room, but what each child needs as an individual being. Keywords: Well-being; Happiness; Children with SEN; Educator; Intervention